A Associação dos Moradores Agroextrativista da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari, nasceu em 2005 para alcançar a autonomia e independência socioeconômica dos associados e moradores das comunidades ribeirinhas da região. O compromisso é mediar os anseios da comunidade com o poder público e as organizações privadas, com foco na efetivação das políticas públicas e na garantia dos direitos e deveres da comunidade.
O compromisso é centrado na integração social das comunidades ribeirinhas do Médio Juruá através da organização comunitária, o desenvolvimento sustentável e a conservação das cadeias produtivas. Localizados na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uacari da RDS do Médio Juruá e comunidades próximas.
A AMARU tem como missão promover a integração social nas comunidades ribeirinhas, do Território do Médio Juruá, através de atividades direcionadas à organização comunitária, fortalecendo e desenvolvimento sustentável da região, além da conservação das cadeias produtivas. Sua principal área de atuação é a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uacari, no entanto, estende suas atividades alcançando a Unidade de Conservação Federal, RESEX do Médio Juruá, e as comunidades fora das unidades de conservação no território do Médio Juruá. Assim, garantindo a todas as comunidades a oportunidade de geração de renda de forma sustentável e a melhoria da qualidade de vida das famílias ribeirinhas.
São 16 anos de atuação consolidada na região com projetos executados e mais projetos em andamento para fortalecimento das lideranças locais. Os resultados atingem 28 comunidades inseridas na RDS Uacari. junto a cadeia de oleaginosas - Andiroba, Murumuru e Ucuuba - que gera renda, qualidade de vida para as comunidades e protege a natureza preservando a floresta em pé.
"Dentro dessas organizações comunitárias a gente capacita lideranças ao longo desses anos para não deixar cair as tradições de nossos antepassados."
"A organização comunitária surgiu para fortalecer ainda mais a comunidade para que eles possam buscar projetos e um futuro melhor para as comunidades."
"Quando começamos a preservar os tabuleiros, haviam 15 tartarugas e depois do início da preservação pela RDS e os apoiadores, mais pessoas se juntaram ao projeto e hoje se tem mais de 500 tartarugas monitoradas."
Unidos ao propósito do Projeto Pé de Pincha - um projeto de Extensão da Universidade Federal do Amazonas - de conservação de quelônios através do manejo comunitário e junto a outros parceiros como ASPROC, Instituto Juruá, ICMBIO, SEMA, AMECSARA e as demais comunidades locais, realizamos a proteção, o monitoramento e o acompanhamento das espécies por ali encontradas.