Após planejamento e mobilização, os comunitários saem pela floresta para colheita das sementes. O trabalho é manual e feito pelas comunidades via canoas ou rabeta de motor. Após a colheita, é realizada a primeira pré-seleção de sementes para transporte até o processamento.
Em seguida, as sementes devem ser secadas de 20 a 30 dias com monitoramento de 2x ao dia para o controle de qualidade da semente e otimizar os resultados da secagem.
É o momento, onde os ribeirinhos comercializam e transportam suas sementes para as usinas de processamento do óleo. Devido a extensão da área, essa viagem de compras pode perdurar por 10 dias.
Quando as sementes chegam ao centro, as sementes são direcionadas para a triagem e o centro de processamento. Onde passam por um processo de triagem para verificar a qualidade das sementes, identificação da procedência das sementes e pesagem.
As usinas possuem secadores para caso as sementes ainda estejam muito úmidas. As usinas contam com secadores solares rotativos.
Antes do início, as sementes secas são pesadas para verificar o rendimento da produção. Em seguida, as sementes vão para o triturador para que seus pedaços sejam levados até o cozinhador, onde é aquecido em altas temperaturas até se transformar em uma massa. Essa massa é prensada para extração do óleo bruto que passa pelo processo de filtragem para que se tenha um produto mais líquido e limpo.
Após a filtragem, o óleo é bombeado ao decantador onde fica por até 2 dias para uma segunda filtragem e retiradas de todas as impurezas. O ambiente não sofre nenhuma interferência externa de luz para não interferir na qualidade do óleo.
É realizado em ambiente específico, higienizado e sem influências externas devido a perecividade do óleo que é colocado em recipientes de plásticos vedados. Após isso, são formalizadas as negociações e o produto é enviado via transportadora em Manaus para chegar ao destino final em Benevides no Estado do Pará.